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Por que a comunicação empática é essencial e como praticá-la


Como já abordamos aqui no blog da 2um e você também tem visto no mercado, as competências e habilidades que dizem respeito ao comportamento, à postura e à personalidade das pessoas estão em alta e tendem a continuar. Entre elas, as chamadas soft skills, estão a comunicação e a empatia. Combinadas, elas formam a comunicação empática, da qual vamos tratar neste artigo.

Vamos mostrar como esses dois atributos se entrelaçam, bons motivos para você adotar de uma vez por todas a comunicação empática e como torna-la possível em seu cotidiano. Seja na vida pessoal, seja no ambiente de trabalho. Então, vamos em frente!


Empatia e Comunicação têm tudo a ver

A relação entre essas duas skills é de interdependência. E podemos ir além, considerando até mesmo que a empatia é uma condição para que a comunicação possa acontecer. Não por acaso, junto com a assertividade ela é também base da CNV (Comunicação Não Violenta).

Afinal, saber como o outro se sente, captar as entrelinhas de uma conversa e compreender o que ele está expressando faz parte de uma boa comunicação. Dessa forma, a comunicação empática é a fusão dessas duas competências, que têm se tornado cada vez mais solicitadas no mercado e nos relacionamentos em geral.


Benefícios da comunicação empática para as relações

Essa dupla, comunicação e empatia, é impecável na formação de vínculos, que favorecem relações e promovem um ambiente de convivência saudável. E por isso, podem trazer muitos benefícios. Dentre eles destacamos:

· Maior capacidade de entendimento do outro.

· Aumento da percepção dos desejos e necessidades do público.

· Redução de ruídos nas interações.

· Mais maturidade e inteligência emocional.

· Criação de laços entre as pessoas.

· Maior engajamento dos colaboradores nas causas da empresa.

· Melhora no desempenho das equipes de trabalho.

· Construção de um ambiente mais agradável.


Dicas para tornar a comunicação empática um hábito

A crença de que o indivíduo tem exclusivamente os atributos comportamentais que são parte da personalidade dele é muito comum. Entretanto, não é bem assim. As habilidades e competências podem ser aprendidas, treinadas e aperfeiçoadas.

É absolutamente normal ter aquelas que já são parte do seu jeito e as que você não domina ou realmente ainda não conhece. Portanto, não se preocupe.

Dito isso, vamos às dicas!


Comece por você

Isso mesmo! Empatia é sobre o outro e é sobre você também. Como assim? Vamos explicar! A nossa maneira de perceber o mundo e de lidar com as situações vem também da nossa personalidade, dos nossos valores e das nossas referências. Tudo isso pauta a forma como nos comunicamos e nos relacionamos com as pessoas, certo?

A empatia, por sua vez, requer que possamos “enxergar com os olhos do outro” e vamos conseguir isso entendendo em primeiro lugar como nos sentimos em relação a determinada pessoa ou situação. É importante considerar sua própria percepção para que você possa, ao interagir com outra pessoa, não cair no lugar de imposição de uma ideia ou de aconselhar no automático, buscando uma solução que tem a ver com o que você pensa e não com o que o outro precisa. Vamos aprofundar nisso mais à frente.


Ouça, ouça e ouça

Para acessar o outro e entrar em conexão com ele é preciso percebê-lo, entender suas motivações e necessidades. O caminho para isso é ouvi-lo atentamente, praticando a escuta ativa e buscando mesmo compreender o que o seu interlocutor diz.

É neste momento, em que somos realmente ouvidos, é que sentimos abertura para nos expressar, já reparou? E também é desse modo que conseguimos validar as emoções e as percepções das pessoas. Então, tenha sempre em mente que escutar é indispensável para a comunicação em todas as suas faces.


Contenha o ímpeto de aconselhar imediatamente

Intencionalmente ou não, é recorrente aconselharmos alguém que está compartilhando um problema, com o objetivo de conseguir rapidamente uma solução. Quem nunca fez isso que atire a primeira pedra. Acontece que essa atitude pode causar o efeito contrário, retraindo e irritando a outra pessoa.

O recomendado é que você escute a pessoa, entenda o contexto e em seguida se mostre aberto a ajudar. A solução tem que fazer sentido para a pessoa e impedir que ela se expresse não vai te dar condições de apresentar uma ideia realmente certeira, ok? Lembre-se da dica acima.


Avalie o melhor momento para falar

Essa dica é basicamente uma continuação, já que diz respeito à questão do tempo na comunicação e nos faz prestar atenção ao que é o tempo da pessoa para decodificar ações, significados, acontecimentos, problemas, oportunidades e outros.

Essa leitura de “quando falar” é muito importante, pois dependendo da situação, tudo pode ir por água abaixo. Por exemplo, se um cliente ligou para sua empresa querendo cancelar os serviços, é a melhor hora para contar a ele que em breve o pacote será mais caro? Ou também, quando é necessário dar um feedback negativo para o colaborador, é adequado fazê-lo diante de todos da equipe?

Entender e esperar a hora certa de se colocar pode tornar os processos mais fluidos e estratégicos, além de reduzir bastante a chance de ruídos ou conflitos.

Evite julgamentos Uma postura de julgamento caminha na direção oposta à da comunicação empática e pode ter certeza de que afastará seu interlocutor. Ninguém quer ter sua dor, ideia ou desejo julgados e, muitas vezes, depreciados em função de preconceitos.

É claro que você terá a sua percepção e sua opinião acerca de uma pessoa e do acontecimento. Só que é preciso diferenciar o que é opinião e o que é julgamento. Ainda que sua visão seja divergente, tudo pode ser exposto com respeito. Então, fique atento ao que vai dizer e como vai dizer.


Imagine-se no lugar do seu interlocutor

Faça o exercício de imaginar como você se sentiria, como agiria e como absorveria as informações se aquele evento fosse com você. Apesar de as pessoas serem diferentes, com uma enorme diversidade, isso vai lhe ajudar a entrar em sintonia com a aquela pessoa e por extensão, fará com que você compreenda melhor a perspectiva dela.

Devido ao exposto, podemos concluir que a comunicação empática é fundamental para o ambiente corporativo e para as relações que acontecem nele. Por isso, ela deve fazer parte da cultura da organização e o primeiro passo em busca dessa competência precisa ser iniciada na gestão e nas lideranças.

Como dissemos, a comunicação empática pode ser desenvolvida. Se você se interessa em aprender ou aprimorar essa competência, o Treinamento Individual de Comunicação é para você e é para sua empresa. Entre em contato com nossa equipe!

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